quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Sociedade do capital


Nascido num lugar ruim, Deus me fez assim
Mamãe me trouxe aqui, pra sobreviver
Consumido todo o meu eu dentro de mim
É o começo de uma vida, sem hora pro fim
Fico imaginando quantos ainda são humanos
Quantos são valentes, e quais são só fulanos
Papai sempre me falou, o quanto o mundo mudou
Cadê o humanismo, capitalismo chegou

Como é triste a feia sociedade do capital
Espalha mentiras, semeia o mal
Como que as pessoas se perdem na ilusão
Alienadas na doutrina da televisão
Fico rejeitando o mundo inteiro
Não posso ser mocinho, devo ser guerreiro
Como é triste a feia sociedade do capital
Espalha impurezas, nos torna individual

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Evolução

Então do barro veio o homem, da costela a mulher
A serpente do diabo, faz tudo o que Deus não quer
O macaco evoluiu, o homem surgiu
Deus criou o universo, ou será que explodiu
Big bang, big bang, big bang bang bang, big big bang

Condenação, sem solução
Somos julgados como criminosos da revolução
E a tentação, sem salvação
O mundo está perdido nessa tal de evolução

Fim a bomba, fiz a sorte
Fiz dinheiro, fiz a morte
Ando em carro, não à pé
Sou esperto, sou José
Todos querem se apoderar
Das riquezas do meu lar


Como que pode o homem evoluir
Se tudo o que ele fez até aqui foi destruir
Me revolto contra todos nessa maldição
Não quero evolução, quero revolução

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O agora é mudar (É tempo, hora e momento)

"É tempo de evoluir
de saber compreender
de encontrar a si mesmo
e contigo vencer

É hora de lutar
de começar a sonhar
de construir um novo futuro
e apreender à realmente amar

É hora de refletir
sobre tudo o que se passou
escreva a sua história
a sua chance chegou


É tempo de evoluir
É hora de lutar
É momento de refletir
O agora é mudar"


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

SER HUMANO DESUMANO

"Visto a face do ser humano
Logo se descobre o encoberto discreto
As pupilas de ódio dilatadas
São camufladas pela parede secreta
O doce ar transpirado ao amigo
Se torna amargo no final do tempo vivido
As meigas caras estampadas em uma tela
São fotografias retorcidas em uma cela
As memórias construídas com união
São digeridas e esquecidas do coração
O louco gasto gastado à toa
Dói na alma do indivíduo que voa
Ao se descobrir o ser humano insano
Logo se conclui que o ser é desumano"